A fuga de Luz

Meninada,

vocês lembram da gatinha amarela chilena que tinha sido condenada a morte, por estar com suspeita de raiva?

Pois é... um amigo próximo, mais conhecido como Mingau, me pediu para voltar a falar sobre o caso e buscar informações novas sobre o que aconteceu com a pobre gatinha.

Uai... como gato adora Mingau e eu estou sem muito assunto mesmo, então... el ir a Chile!

Logo que o mineirinho aqui desembarcou virtualmente no Chile, percebi que os chilenos não comentam mais sobre o caso, talvez por pressão ou por remorso, mas o certo é que parecem querer esquecer o assunto.

Como ninguém queria comentar ou conversar comigo (eu estava em salas de bate-papo chilenas), resolvi visitar a cidade natal da Gatinha amarela Luz.

Mas quando estava prestes a sair do Chat, uma chilena me abordou dizendo que já que eu procurava histórias de animais, ela tinha uma história mais interessante para contar.

Então disse: “charla!”

A chileninha virtual, me contou a história de Maria Ortegas, uma senhora da região de Santiago, que por incrível que pareça, tem o poder de ressuscitar os mortos.

Uai... tô brincando não, é sério! É que Maria Ortegas, ressuscitou a galinha de estimação de seu irmão, chamada Boo Boo, com respiração boca-a-boca ou, melhor dizendo, “boca-a-bico".

A pobre galinha Boo-Boo, foi encontrada boiando com o peito para baixo em um lago da família, quando a heróica Maria, saltou no lago e resgatou a pobre naufraga.

Bem... a chilena que me contou a história, disse ainda que Boo Boo recebeu este nome porque se assusta facilmente, um provável motivo pelo qual se jogou no lago.

Uai... para mim ela tentou foi suicídio! Com um nome desses também... Boo-Boo!

Ao cansar da história da Boo-Boo (que para mim precisa é de terapia), cheguei à cidade natal de Luz e para ser sincero, não me receberam muito bem lá não.

Em uma sala do Chat da prefeitura, fui ofendido ao perguntar sobre a gata. Chamaram-me de muita coisa que não posso escrever aqui, mas o que mais me disseram mesmo foi: “Brasileneo Interferido”, traduzindo: brasileiro intrometido.

Eu não entendia o porquê de tanta raiva, até que encontrei algo no site da prefeitura que me surpreendeu. Na sessão de notícias, havia uma nota dizendo que Luz deveria ser encontrada viva ou morta.

Uai... acabei intrigado e resolvi estender minha busca por mais uma semana.

Então, até a próxima semana com mais capítulo de : “A FUGA DE LUZ”

Abraço a todos.

(Tenho que encontrar melhores histórias) :-)

Vereadores e Catchup... só no Brasil mesmo!

Meninada,

depois de um pequeno período ausente, cuidando da crise existencial de um amigo (frescura pura na minha opinião), volto a escrever aqui no meu Cantin.

Já estava mesmo na hora de voltar, pois não posso sumir nem uma semana, que já começam a espalhar alguma teoria de conspiração doida sobre minha simplória pessoa.

Então, antes de começar a coluna desta semana, digo a todos:

“Povo do meu Brasil, eu não fui abduzido e muito menos fui levar vereador para fazer curso em Foz do Iguaçu!”.

Uai... já que tocamos neste assunto, vocês viram como o turismo parlamentar aumentou?

Temos deputados na Palestina, em Nova York, em Londres, mas no plenário que é bom, já viu, né?

Além do mais, esse trem de turismo parlamentar não se restringe só a deputados, temos também os nobres vereadores, que preocupados em melhorar sua atuação representativa perante o povo, viajam a procura de cursos de aperfeiçoamento.

Isso é muito bom para ser verdade. Político brasileiro preocupado com o povo? Tem um trem errado aí!

O Jornal Nacional apresentou uma denúncia envolvendo vereadores de cidades do sul do país. Os nobres representantes municipais viajam e pagam hospedagem com dinheiro público, com a desculpa de participarem de cursos, mas na verdade foram fazer turismo em Foz do Iguaçu ou compras no Paraguai.

Ê trem bão, hein sô? Enquanto os vereadores viajam, o povo canta: “MONEY, o que é GOOD noís num HAVE...”.

Já que utilizei uma música dos Mamonas como exemplo, tenho que lhes contar que em meu pequeno período de ausência, tive acesso ao trabalho de um banda, que ainda vai dar o que falar.

Misture letras engraçadas, performance teatral do vocalista, sons de bichos e muito Rock and Roll, você imagina o que vai sair?

Uai... misturando isso tudo, dá Catchup!

A banda se chama Catchup Boys, e utiliza uma irreverência bem ao estilo Mamonas Assassinas, para brincar com o cotidiano.

Por exemplo, tem uma música que fala de paixão, mas não é aquela paixão de corno, mas sim por chicletes de caixinha. Mas a melhor delas, na minha opinião, é “Os Bichos”.

Ela é o que podemos chamar de uma verdadeira bagunça musical, pois mistura um monte de sons de animais diferentes. Sons estes que não são feitos por computador, mas sim pela boca do vocalista.

Daniel Penido é uma atração à parte. O cara não para! Nas duas horas em que ele me apresentou o trabalho, ele parecia até um Bombril, com mil e uma utilidades. Cantava, tocava violão e bateria, além de imitar todo o tipo de animal.

Podem escrever o que estou dizendo, está banda vai estourar logo. Principalmente com um trabalho musical que agrada tanto os adultos, mas as crianças também, já que as músicas são o que podemos chamar de grudentas.

Sim... grudentas, pois são como aquelas balas de puxa-puxa que as nossas “Tia Veia” faziam quando éramos pequenos. As músicas grudam na cabeça de tal forma, que não podemos parar de cantarola-las.

Desejo toda a sorte para os meninos do Catchup Boys, já que num país como o nosso, que chegou ao ponto de ter agencia de turismo especifica para parlamentar, a única solução é rir com a criatividade vasta de nosso povo.

Que venha então o Catchup!