O Mensalão, a Égua e a Pipoca
Meninada,
alguns amigos me perguntaram esta semana, qual seria a solução ideal para a corrupção em Brasília, principalmente no caso Mensalão.
Eu pensei... pensei... e cheguei em uma solução, mas antes de dizê-la, vou lhes contar um caso que está acontecendo em minha cidade natal.
Na última eleição para prefeito municipal, houve duas frentes para a disputa em minha cidade. Uma se chamava “Unidos por Divinópolis” e a outra, que era oposição, se chamava “Muda Divinópolis”.
A eleição foi ganha pela frente Muda Divinópolis, mas a outra frente, que era encabeçada pelo PMDB, entrou na justiça eleitoral, tentando provar que houve irregularidades e trapaças na eleição da frente vencedora.
A bagunça começou por causa de uma “égua”. Parece até brincadeira, mas é verdade. A coligação perdedora acusa a outra coligação, de comprar a égua Rouxinha, de 12 anos de idade, para presentear um cabo eleitoral.
A turma do PMDB alegou que isso rendeu votos a coligação vencedora, mas parece que o alarde não foi ouvido, pois o PMDB perdeu o caso da égua esta na justiça esta semana. Porém, o PMDB não ficou satisfeito e agora denuncia irregularidades na pipoca.
Isso mesmo, PIPOCA! Eles alegam que a frente vencedora, vendia pipocas de"saquinhos eleitoreiros" nos comícios.
Bom... mas por que contei essa história?
É simples! Minha opinião, é que não adianta pensarmos somente em Brasília, se problemas de corrupção acontecem todos os dias no Brasil de ponta a ponta.
Para mim, o “caso égua” ou o “caso pipoca”, tem a mesma importância do que o “caso Mensalão”. Se nos preocuparmos em resolver primeiro as corrupções locais, com certeza iremos resolver os problemas de Brasília, pois as maiorias dos deputados que hoje estão na câmara, começaram em prefeituras de algum canto deste país.
Pensem nisso...