Referendo Utópico
Meninada,
vocês lembram de um seriado animado chamado Smurfs? Lembram daqueles inocentes episódios, em que os pequenos duendes azuis tinham que se preocupar apenas com o maléfico Gargamel e seu gato Cruel?
Se vocês lembram, imaginem então o seguinte: Em um belo dia, a Vila dos Smurfs é alvo de um ataque militar, e milhares dos seres azuis fogem desesperados de balas perdidas, tendo as casas de cogumelo destruídas por bombas, a Smurfet é morta após ser vítima de um fogo cruzado e papai Smurf fica desaparecido. Quando a situação se acalma, os únicos sobreviventes da tragédia são os bebês Smurfs.
Apesar de ser o inimigo dos Smurfs, este ataque não foi obra de Gargamel, mas sim da ONU. É isso mesmo, ONU!
O cenário assustador faz parte de uma campanha do escritório da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) na Bélgica, que pretende arrecadar fundos para beneficiar crianças que são vítimas de guerra.
vocês lembram de um seriado animado chamado Smurfs? Lembram daqueles inocentes episódios, em que os pequenos duendes azuis tinham que se preocupar apenas com o maléfico Gargamel e seu gato Cruel?
Se vocês lembram, imaginem então o seguinte: Em um belo dia, a Vila dos Smurfs é alvo de um ataque militar, e milhares dos seres azuis fogem desesperados de balas perdidas, tendo as casas de cogumelo destruídas por bombas, a Smurfet é morta após ser vítima de um fogo cruzado e papai Smurf fica desaparecido. Quando a situação se acalma, os únicos sobreviventes da tragédia são os bebês Smurfs.
Apesar de ser o inimigo dos Smurfs, este ataque não foi obra de Gargamel, mas sim da ONU. É isso mesmo, ONU!
O cenário assustador faz parte de uma campanha do escritório da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) na Bélgica, que pretende arrecadar fundos para beneficiar crianças que são vítimas de guerra.
O vídeo começa com pássaros, borboletas e os Smurfs cantando felizes. De repente, bombas começam a cair do céu, espalhando pânico e morte entre os duendes azuis. Na verdade, a idéia da Unicef, foi usar algo familiar para chamar a atenção de que crianças estão em perigo no mundo. Chegaram até em pensar usar imagens de crianças no Iraque, na Palestina ou em outros locais do planeta, mas a Unicef optou por usar um desenho para respeitar essas crianças.
O vídeo, de 20 segundos, pretende mostrar que as armas de fogo podem devastar até os lugares mais inocentes.
Para ser sincero, o vídeo além de ter um aspecto social, realizou um antigo desejo meu, já que desde criança nunca tolerei os Smurfs. Assistia sempre, mas vivia torcendo pelo Gargamel.
Por falar em armas de fogo, o referendo brasileiro sobre a legalização das armar, está mais emocionante do que o Campeonato Brasileiro. Pelo menos, ainda não teve manipulação de resultados (lembre-se, eu escrevi “ainda”).
Os dois lados são claros: o primeiro é o governo utilizando todo recurso financeiro e atores globais disponíveis para desviar a atenção das vagarosas CPI’s, já o segundo é a Bancada da Bala, que não quer perder este rentável negócio de fabricação de armas.
Eu nem sei em qual opção votar, acho que os dois lados têm a razão. O “Sim” tem muito argumento de apelo emocional, já o “Não” tem defendido que o referendo é uma afronta ao direito de escolha do cidadão, já que ele tem por direito decidir se quer ter uma arma ou não.
Porém, apesar da função política deste referendo, tento utopicamente pensar que nós brasileiros estamos na contra-mão mundial.
Enquanto muitos países desenvolvem armas, distribuem para países de terceiro mundo em guerras civis e estes ainda as entregam nas mãos de suas crianças, para que aprendam a lutar e eliminar o inimigo desde cedo, nós brasileiros temos a oportunidade de escolher acabar com o negócio mais rentável do mundo em nosso país, apenas usando um dedo.
É ou não é um ponto de vista interessante?
Pelo menos para minha utopia pessoal, sim!
Para ser sincero, o vídeo além de ter um aspecto social, realizou um antigo desejo meu, já que desde criança nunca tolerei os Smurfs. Assistia sempre, mas vivia torcendo pelo Gargamel.
Por falar em armas de fogo, o referendo brasileiro sobre a legalização das armar, está mais emocionante do que o Campeonato Brasileiro. Pelo menos, ainda não teve manipulação de resultados (lembre-se, eu escrevi “ainda”).
Os dois lados são claros: o primeiro é o governo utilizando todo recurso financeiro e atores globais disponíveis para desviar a atenção das vagarosas CPI’s, já o segundo é a Bancada da Bala, que não quer perder este rentável negócio de fabricação de armas.
Eu nem sei em qual opção votar, acho que os dois lados têm a razão. O “Sim” tem muito argumento de apelo emocional, já o “Não” tem defendido que o referendo é uma afronta ao direito de escolha do cidadão, já que ele tem por direito decidir se quer ter uma arma ou não.
Porém, apesar da função política deste referendo, tento utopicamente pensar que nós brasileiros estamos na contra-mão mundial.
Enquanto muitos países desenvolvem armas, distribuem para países de terceiro mundo em guerras civis e estes ainda as entregam nas mãos de suas crianças, para que aprendam a lutar e eliminar o inimigo desde cedo, nós brasileiros temos a oportunidade de escolher acabar com o negócio mais rentável do mundo em nosso país, apenas usando um dedo.
É ou não é um ponto de vista interessante?
Pelo menos para minha utopia pessoal, sim!
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