terça-feira, maio 31, 2005

De Amor a Transgêneros

Meninada,

quem de vocês nunca amou? Pois é, se você ama, então está doente!

Pode parecer estranho, mas um artigo publicado em uma respeitada revista cientifica de Nova York, o Journal of Neurophysiology, decreta que o amor pode ser considerado uma doença mental, uma mistura de manias que vão de serenatas a gritos do telhado, ou seja, o amor pode ser confundido com a psicose.

Parece até brincadeira, mas essa loucura tem uma explicação. É que o amor é mais próximo em seu perfil neurológico de desejos como fome, sede ou a necessidade por drogas, do que de estados emocionais como excitação ou afeição. Conforme a relação se aprofunda, a atividade neural associada ao amor muda um pouco, e em alguns casos ativa áreas profundas no cérebro primitivo que estão envolvidas no comprometimento a longo-prazo.

Acho que certas coisas, nunca deveriam ser descobertas. Como faço agora? Logo eu, que adorava comprar flores e bombons para a pessoa que gosto, agora vou ter que marcar encontros é com “psicólogas”. Hummm... não deixa de ser uma idéia ruim!

Bom, mas vamos mudar um pouco de assunto. Além de ficarmos “doentes de amor”, a semana passada também foi bastante colorida! É que aconteceu a 9ª Parada do Orgulho GLBT, Gays, Lésbicas, Bissexuais e.... Transgêneros?

Se você ficou em dúvida ao saber o que seria uma pessoa transgênera, não se preocupe, eu também fiquei, mas com uma rápida pesquisa na Internet, descobri que Trangêneros são as pessoas que ultrapassam o gênero. Isto mesmo, as pessoas que estão "além"-gênero. São indivíduos, homens ou mulheres, que invertem a sua trajetória biologicamente "natural", em busca de alguma característica secundárias do sexo oposto, que estão contidas em seu eu interior.

Uai... o Cantin também é cultura!
E por falar na Parada do Orgulho GLBT, tenho que comentar como o Prefeito Serra foi “vapt-vupt” (como diria o Chico Anísio), no discurso de abertura da parada. Ele fez um discurso que durou menos de dois minutos e questionado pelos jornalistas se apoiava o projeto de união civil entre pessoas do mesmo sexo, o prefeito desconversou. A única coisa que disse foi:
“São Paulo respeita as diferenças e não exerce discriminação".
Engraçado. Cadê aqueles discursos de mais ou menos uma hora, que o Serra fazia na campanha eleitoral? E ainda vem falar que não “exerce discriminação”?
Quem também apareceu foi a Marta Suplicy, que ao contrário do Serra, foi até um pouquinho exagerada no discurso. Gritava o tempo todo “AMO VOCÊS!!! AMO VOCÊS!!!”.
Mas será por que ela ama tanto?

Se a Marta simpatiza com o movimento eu não sei, mas os que a acompanharam no palanque, estavam vestindo umas camisetas bem interessantes, escritas: “MARTA 2006”.
Não perdem tempo mesmo!

Postado por Joubert Amaral - 14:28

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